sábado, 7 de maio de 2011

O baile todo!

Tem tempo que não venho aqui, sempre assim, só consigo postar nos finais de semana, quero e vou mudar isso. Nem lembro direito da semana que passou mas sei que foi tumultuada e eu dividida entre trabalho, casa, ser mãe, mulher, esposa, cuidadora de bichos e coisas mais. Não estou aqui a exagerar tarefas mesmo porque aqueles que me conhecem sabem que gosto do "deixa a vida me levar" mas há momentos em que a vida te pega de jeito e você quase catatônico nem respira.
Falei pra mamãe que penso ser a psicologa um pouco de atriz (com todo respeito a classe e a todo estudo que convem), mas um dia desses eu precisava atender um grupo e estava completamente fora do eixo, estava mesmo assim meio desestruturada, melhor falando...puta da vida...e não sabia como poderia entrar naquele grupo e fazer com que aquelas pessoas saissem dali melhor...então descobri que a profissional que habita em mim não compartilha das experiências domésticas. Porque tomei um café e fumei um cigarro e no momento exato em que entrei na sala de atendimento uma segunda personalidade assumiu meu corpo e eu trabalhei com mais vontade do que nunca e um encontro previsto pra durar uma hora e meia, rolou por quase tres horas com conteudo absurdamente dramático e consistente e saimos dali (eu e o grupo) fotalecidos e inebriados...
Que mais posso escrever? Hoje tivemos um dia das mães meio assim na mamãe por conta da Sabrina, filha deletada...rs
Sabrina, minha atual amiga, muito amiga, melhor amiga e irmã, confidente e qualquer outro adjetivo que se de a pessoa amada, estará amanhã com sua mãe...dai improvisamos um encontro meio doido e gostoso pra hoje. E a farra aconteceu na casa da mamãe, mesmo porque o tema é dia das mães.
Tive reunião no meio da semana e acredito que metade das coordenadoras ali presentes estavam de TPM ´porque a reunião ferveu, não me perguntem a pauta da reunião, sei que ouvi gritos e apelos em meio a revoltas sabe Deus do que. Sobrevivemos!
Hoje foi um dia bom, muito bom mas sei que poderia ter sido melhor e isso depende unicamente de mim. Quando mais jovem era bem mais impulsiva e corajosa e tomava decisões com um imediatismo sempre em minha defesa e a idade me fez perder um pouco disso. Hoje penso no melhor não só pra mim, mas pro meu filho, pros meus bichos e pra mais quem estiver ao meu lado e com isso esqueci e perdi o fator primordial de todas as coisas...primeiro eu, segundo eu, terceiro eu....no momento em que falho nisso consequentemente reflete em todas as coisas. Preciso recordar que sou meu amor maior e que sem isso tudo se transforma em castelo de areia...
Tenho saudades de mim e de minhas atitudes!

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