terça-feira, 2 de agosto de 2011

Chá da três...

Coisa rápida e gostosa foi um pedacinho da tarde de hoje...
Abri as portas da minha casa pra receber gente muito querida por mim: Rita, Aline e Sabrina...
A pura nata da Serrana! Com essas três falo de mim com tanta verdade e sem máscaras, sem pose, sem glitter...Aproveitei o especial do encontro pra estreiar meu aparelho de chá comprado a tempos mas que a preguiça e mesmo a falta de oportunidade fizeram com que ele vivesse escondido aguardando o dia de hoje.
Estou numa fase de super valorizar minhas amigas, através delas enxergo meu lado bom, minha meiguice e minha fidelidade.
Robertinho em seu jeito atrapalhado de ser, reuniu suas diversas técnicas, mantendo-se o centro das atenções perdendo somente para o Godan.
Fazia tempo que não exercitava a arte do receber. Houve uma época em minha vida, que minha casa estava sempre enfeitada de pessoas amadas, lembro que havia até uma brincadeira falando que eu faria um programa de tv "Genimar recebe", rs...Mas ,por ilusão, as vezes acreditamos que a vida anda séria demais, obrigações demais, problemas demais e...paramos de receber.
Estou receptiva, animada, solta e quase lembrando de mim quando sabia viver bem.
Todos os dias tenho tirado um tempo precioso pra lembrar de mim...
Eu sou alegre, festiva, otismista, confiante, sedutora e faladeira. Dei uma mexida na decoração da minha casa porque olhei pra ela e não me enxergava...de repente estava tudo sério demais, buscando talvez a praticidade ou sei lá mais o que, escondi objetos, a casa estava meio vazia, as paredes sem quadros, tudo sem cor. Passei o fim de semana com tinta e vários potes de corante e pintei a porra toda. Mexi nas minhas plantas, em fotos antigas, tirei umas roupas esquisitas do meu armário... acho que estou rejuvenecendo meio a uma crise adolescente, questionando minhas escolhas... Tudo isso tem hora que doi. Hoje pela manhã doeu e liguei pra Sabrina e nada como aquela desabafada pela manhã...vem como uma diarreia e ela lá do outro lado da linha assim: "É Ge? É mesmo Ge?" Nem sei se estava falando coisa com coisa mas meus cabelos amarrados pra trás, sem brincos nem baton, uma sapatilha preta cansada de guerra e um vestido largo, sem curvas...eu estava assim pela manhã e na verdade me mantive assim durante todo o dia.
Sabe o momento em que você não precisa enfeitar por fora porque precisa entender primeiro o que tá dentro? Eu estava assim e não me importava de ser vista assim.
Agora a noite penso que preciso muito da confiança que tenho em mim mesma pra poder amarrar meus cabelos e ter olheiras numa manhã ferida.
Mas esse encontro da tarde foi delícia! Saimos daqui rumo a uma reunião na Secretaria e depois voltei pra casa ao fim do dia com uma expressão de liberdade.

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