Impossível não me manifestar.
Não quero escrever sobre um psicopata que no auge da manifestação de sua enfermidade decide que pessoas devem ser sacrificadas num dado momento em que buscava se sentir superior. Não quero percorrer no tema que traz o sofrimento dessas famílias. Acredito ser o instante preciso pra que se discuta sobre o papel de cada profissional que passeia pela vida de uma pessoa ao longo de sua trajetória.
Durante um pre natal, já é possível questionar a saúde mental de um bebê gerado num ventre de uma mulher com comprometimento mental. Se esta mulher não teve condições emocionais de criar o filho, em que condições ele foi gerado? Durante a vida escolar, professores, diretores de escola, especialistas...toda uma equipe passou por esse individuo e NINGUÉM enxergou tal tendência. A família que o adotou provavelmente observou comportamento diferenciado, sendo dito que foi avaliado pela psiquiatria e mais uma vez NINGUÉM enxergou tal tendência. Ao longo da vida, o humano passa por consultórios médicos diversas vezes, viroses, febre, dores diversas, vacinas, resfriados, dor de ouvido, quedas...visitas a pediatria, ao clínico geral, a ortopedia e NINGUÈM enxergou tal tendência.
Agora ouço na tv a possibilidade de guardar a escola com seguranças armados, não acredito que tal problemática more somente na segurança pública. Acredito que tal reflexão deva girar em torno da necessidade de se elaborar uma rede de serviços interligada, ativa, onde desde o pré natal o profissional da saúde seja um observador daquela vida ,não somente com avaliação de funcionamento de orgãos vitais mas que definitivamente a vida humana seja avaliada numa visão global.
Essa criatura não chegaria a tanto se fosse visto em algum momento de sua trajetória. É chegada a hora de valorizar a presença de psicólogos e assistentes sociais na educação, na saúde, na assistencia social, nas empresas, nos berçarios. Seria contraditório fechar portas das escolas num momento em que tanto se luta para que a comunidade dela participe. Vamos dar voz a nossos fetos! Vamos, numa equipe multidiciplinar acompanhar nossas crianças, seus rumos e seus históricos familiares. Vamos parar de fragmentar pessoas dizendo: Isso é problema de segurança pública, isso é caso da saúde, isso da educação. Cada óvulo fecundado é de responsabilidade das diversas esferas das diferentes categorias profissionais que deveriam estar capacitadas e terem seus ofícios valorizados e exercerem suas funções de forma menos arrogante e prepotente. Podemos ser imagem e semelhança Dele, mas não somos onipotentes.
Não consigo acrescentar nada...
ResponderExcluirEstou plenamente de acordo !
É verdade, Ge... todos nós temos de aprender sobre a responsabilidade que temos sobre nós e o nosso próximo. O maior problema não é o externo e sim o interno, são esses problemas que nós podemos tentar evitar para que não chegue a algo tão desastroso.
ResponderExcluirSó vc mesmo pode!! Sem comentários !!
ResponderExcluirOBS: Vamos explorar esse belo artigo!! Já imaginou sua fotinha aí ao lado e o conjuto impresso na vertical em um jornal popular dando o direito e prazer de todo o cidadão ler!??!?! então amiga vamos amadurecer esta idéia !! rsrsrsrs e rápido!! Ameiiii, Ahhhhhh o Leandro tb amou dizendo: ¨Ela escreve muito bem Sabrina¨, rsrsrsrsrsrsrsrsrsr!!!! bjs Sa
eu fico imaginando quantos wellingtons estão se formando agora,ou quantos já existem, so esperando o dado momento de se sentirem superiores pra entrar em cena..e quantas vezs mais vamos ter que suportar essa dor? o que adianta seguranças armados nas escolas? nossos meninos e adolescentes não estão só nas escolas,! estão em festinhas,igrejas praias etc.
ResponderExcluiralguma coisa tem que ser feita e com urgencia.
vamos a luta e fazer essa mensagem correr o mundo.
vamos postar,postar e postar até que chgue nas mão dos poderosos.
que Deus conforte todas as familias que perderam seus filhos e que juntos possamos fazer alguma coisa pra proteger os que ficaram.
parabéns ge pela matéria